
Sunday Nov 03, 2024
K’aflikana
Não sabemos se as mulheres do Ké-Aflikana (1929) – Georgina Ribas, Maria Nazareth Ascenso e a Maria d’Alva Teixeira –, para além dos saraus empertigados de música clássica, gostavam de dançar o charleston ou os ritmos negros do que viria a ser o fado. Zelosa da “respeitabilidade”, a black excellence querê-las-ia tão parecidas quanto possível com as mulheres brancas de classe média: submissas, cuidadoras e anfitriãs. Quando muito beneméritas, salvadoras e intérpretes do seu povo. Sem confusões, estas negras não são serviçais, nem “indígenas”, elas são a prova de que “somos capazes”.
Really? Tipo, “on friday I go black”?
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We don’t know if in addition to the starchy soirées of classical music Ké-Aflikana women (1929) – Georgina Ribas, Maria Nazareth Ascenso and Maria d’Alva Teixeira – liked to dance the Charleston or Black rhythms of what would come to the be the fado. Zealous of “respectability”, Black excellence would want them as similar as possible to the middle-class white women: submissive, caregivers and hostesses. At most, benefactors, saviours and interpreters of their people. Without confusion, these blacks are neither servants nor “indigenous”, they are proof that “we are capable”.
Really? Like, “on friday I go black”?
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